Imersão (espaço: Marquise)

     

     A atividade envolvia a escolha de um espaço o qual devíamos fazer uma intervenção. Além disso, foram feitos croquis de diversos espaços da EAD. 







     Outra atividade envolvia uma performance (que você pode conferir aqui), para que possa compreender melhor o ambiente escolhido e as sensações que o mesmo transmite por meio de uma rede de implicações, que pode ser vista na imagem abaixo:



     Houve também uma atividade que envolvia desenhar uma árvore no pátio da EAD, e no final dessa atividade tinha que tentar desenhar a mesma árvore só que em um curtíssimo espaço de tempo, misturando seu desenho com o de vários colegas. Esse foi o resultado final:

     Por fim, foram feitas entrevistas com pessoas para saber o que falta tanto no local escolhido, como na EAD como um todo.



Entrevistado 5 – Gabriel Thomé – Segundo Período
O entrevistado passa a maior parte do seu dia na Escola, estudando, conversando com outros colegas e assistindo às aulas. Com relação aos espaços em que ele mais se identifica são o DA, o pátio em que considera tais locais ambientes propícios para socialização e para discussões em grupo, pois estes espaços são abertos e segundo ele, ampliam suas ideias, algo que não ocorre dentro de uma sala de aula. Outro local utilizado por ele são as salas do terceiro andar, as quais ele usa para desenhar.
            O aluno constatou a mudança no uso na MARQUISE DA COZINHA , em que objetos como o totó e a mesa de pingue pongue deixaram de ser utilizadas como forma de entretenimento para serem apropriadas de outras formas, como por exemplo mesa de estudos.
            Além do D.A. e do pátio, Gabriel afirma que outro espaço atrativo para ele se da entre o mercado Dia, a praça em frente  a escola e a lanchonete Fernando Fernandes.
            Nesse contexto, o entrevistado relatou incômodo com a localização da faixa de pedestres, pois ele gasta um tempo maior para ter acesso ao mercado Dia, o que faz com ele atravesse a rua em um local não apropriado. Ademais, outro problema constatado é a falta de conforto térmico e a péssima acústica apresentado em algumas salas.
            A E.A.D., portanto, é sua “segunda casa”, onde ele utiliza os espaços e se sente confortável.



Entrevistado 6 – Bruna Bueno – Segundo Período
            A EAD é uma segunda casa, a entrevistada estuda pela manhã, almoça no R.U. e retorna para a Escola para continuar seus estudos até anoitecer, e no fim dos semestres o ambiente é utilizado até por volta das 22hs.
            Entre os espaços mais utilizados por ela, pode-se citar: o D.A. e as salas do terceiro andar, principalmente a 320-C e a 320-D. O D.A. como um ambiente de confraternização e socialização e as salas do terceiro andar, devido ao conforto térmico, as tomadas e o silêncio para a realização dos trabalhos. E essas salas são utilizadas pelo menos uma vez na semana, acessadas preferencialmente pelas escadas.
            Além disso, as pichações e os desenhos espalhados pela EAD lhe causa um incômodo, ela entende que é uma forma de expressão e de apropriação do espaço, mas não considera ser a mais correta.
            Ela acredita que o campus de Arquitetura acaba cerceando o sentimento de pertencimento, uma vez que nos “exclui” do restante da universidade.

Entrevistado 7 – Daniele Caroline – Segundo Período 
            A entrevistada se sente muito próxima da EAD, uma vez que passa a maior parte do seu dia no local. Relatou também que se sente mais parte da Escola no final de cada semestre, onde, devido aos trabalhos, fica ainda mais tempo do que o habitual no ambiente.
            Também constatou a decepção que sente pelos maiores eventos da universidade se localizarem no Campus, o que acaba fazendo com que se sinta fora da universidade no quesito pertencimento. Dessa forma, esse afastamento faz com que ela se sinta na época de um colegiado, como descreveu.
Apesar disso, com relação a EAD, relatou que se sente mais próxima da escola do que do próprio lar onde reside em Belo Horizonte.
            Por fim, Daniele relatou que gostaria que tivessem mais aulas no outro campus, apesar da distância, disse que seriam experiências bem interessantes. Citou também até o fato da EAD se transferir para a região da Pampulha, entretanto com o forte sentimento de pertencimento que adquiriu pela atual localização da escola, ela não tem certeza de sua afirmação.

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